Embora 77% das empresas ao redor do mundo tenham sofrido algum tipo de acidente nos últimos anos, mais de um terço delas ou 38% ainda não têm um plano eficiente para respostas contra incidentes. Entre estas, somente 17% estão completamente preparadas para enfrentar o cibercrime. A constatação é de um estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU) para avaliar o quanto as organizações estão prontas para reagir agir em caso de ataques.
Contratado pela Arbor Networks, o estudo da EIU entrevistou 360 líderes empresariais seniores, a maioria (73%) ocupa cargo de alta direção, nível C, e comandam companhias ao redor do mundo, sendo 31% com sede na América do Norte, 36% na Europa e 29% na Ásia-Pacífico.
Segundo a pesquisa, as empresas mais preparadas que contam com um plano de resposta a incidentes, geralmente dependem do departamento de TI para colocá-lo em prática. Entretanto, a maioria também se apoia em recursos externos, principalmente de especialistas em computação forense, assessores jurídicos e experts em cumprimento das leis.
Entre as principais conclusões do levantamento se destacam:
– 41% dos líderes empresariais acreditam que o bom entendimento sobre as possíveis ameaças pode ajudá-los a se preparar mais para enfrentar o cibercrime.
– Metade das empresas entrevistadas revela que não podem prever o impacto comercial quando são atacadas.
– Dois terços dos executivos dizem que, se responderem de maneira efetiva a um incidente, podem melhorar a reputação de sua empresa.
– Mais de 80% das organizações entrevistadas pretendem colocar em prática um plano de resposta a incidentes nos próximos anos.
– Somente um terço das empresas compartilha informações sobre os incidentes com outras companhias para difundir práticas recomendadas e comparar suas próprias respostas aos ataques.
“Há uma tendência encorajadora para a preparação das empresas para responder a incidentes. Mas está cada vez mais difícil proteger dados de negócios contra as ameaças. Os executivos devem assegurar que seu plano de resposta a incidentes é um reflexo da organização e não apenas um algo pronto para ser usado”, disse James Chambers, editor-chefe da Economist Intelligence Unit.